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Bonecas reborn: padre se recusa batizar e deixa aviso às ‘mães’

19 DE MAIO DE 2025

O padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis (MG), publicou na sexta-feira, 16 de maio, uma nota em que afirma não realizar batismos nem outros ritos católicos para bonecas reborn — réplicas realistas de bebês. Segundo o sacerdote, pedidos desse tipo devem ser direcionados a profissionais da saúde mental. A declaração foi divulgada em seu perfil no Instagram, que atualmente reúne 3,7 milhões de seguidores.

Na mensagem, o padre escreveu:

Ele conclui afirmando que “essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca”.

A publicação gerou reações nas redes sociais. Nos comentários, internautas responderam com ironias, dizendo que o padre poderia ser acusado de “rebornfobia” ou denunciado ao “conselho tutelar Reborn”. Outros aproveitaram o tom da postagem para oferecer, de forma humorada, serviços de babá para os bonecos. Também houve manifestações de espanto diante da busca por ritos religiosos voltados a objetos.

O tema ganhou visibilidade após a circulação de vídeos em que mulheres simulam a maternidade com bonecas reborn. Em algumas publicações, elas se referem aos bonecos como filhos e compartilham rotinas com aparência materna. A repercussão tem gerado críticas e dividido opiniões na internet.

Um dia antes, deputados federais protocolaram três projetos de lei com propostas de restrição ao uso de bonecas reborn em serviços e espaços públicos.

O PL 2.326/2025, apresentado pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), propõe proibir que profissionais de saúde, vinculados ou não ao SUS, realizem simulações de atendimento clínico com bonecos hiper-realistas.

Já o PL 2.320/2025, de autoria do deputado Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO), sugere a aplicação de sanções administrativas a quem usar bonecas reborn com o objetivo de obter benefícios destinados a crianças de colo.